sexta-feira, 17 de setembro de 2010

modelos e balanças calibradas

Por vezes acontece conhecer-se alguém que nos parece reunir determinadas características em grau elevado, ou de forma aperfeiçoada, recebendo o título de qualidades. A pessoa pode, então, tornar-se um modelo a seguir, conquanto que seja relativamente às características que estão, nela, no estado ideal que se deseja para nós. E tanto mais se deseja quanto se nos afigura estarmos a anos-luz de as possuirmos. Se as almejamos - as características, não a pessoa/personalidade - e as tomamos como referência, de uma forma não obsessiva, é saúdavel e pode contribuir ou catalizar a mudança em nós, para melhor.
Mas há que ter em conta que essa pessoa também tem defeitos, que nós somos espectaculares em determinado aspecto que a outra pessoa nem pondera atingir, porque, basicamente, somos pessoas diferentes. Ninguém é perfeito.
Ambicionando a perfeição, sem inveja mas de uma forma construtiva, os modelos podem ser benéficos, como possuidores de determinada característica em nível mais elevado do que aquele que pensamos possuir.
A escolha do modelo, no sentido do grau de "perfeição"/qualidade que pretendemos atingir, é importante. Mas, mais que isso, é-o a reflexão introspectiva, com sentido crítico mas também alguma tolerância para nós mesmos. Desta conjugação entre crítica e tolerância surge a calibração, que é muito variável consoante a pessoa.
Mais que seguir exemplos, penso que é crucial gostarmos de nós.

Gosto de ti, minha amiga l.

2 comentários:

  1. Que mais posso dizer...

    se sou feliz por te ter como amiga e confidente;
    se sou feliz por VOS ter na minha vida;
    se cresço, todos os dias, um pouco mais, porque vos tenho como modelos em inúmeras situações :)

    Também gosto de ti :*

    Da tua amiga l.

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