a questão é: se eu mantiver, forçosamente, e sem olhar a meios nem a consequências, o controlo sobre mim mesma, será que o mundo em meu redor se recomporá? readquirirá o controlo sobre si próprio? deixará de ser agressor?
e a curto prazo, manter-se-á assim? tranquilo e mais cómodo? e eu, mais controloda?
e a médio prazo, tudo decorrerá tranquilamente - com alguns contratempos ligeiros-, para ambas as partes, até tudo ficar bem recalcado?
e a longo prazo, se o mundo descarrilar de novo? e se o recalcado deixar de o ser? o que fazer com as memórias? onde encaixar, na vida actual, a percepção?
uma única coisa é certa: variety is the spice of life. o que hoje é garantido, amanhã já não o é.
a única coisa que podemos assumir é que a vida muda. e nós também.
da priberam online:
controlo (ô)
(francês contrôle)
s. m.1. Vigilância, exame minucioso.
2. Inspeção, fiscalização, comprovação.
3. Lugar onde se faz um controlo, uma verificação.
4. Domínio.
5. Ato de dirigir um serviço orientando-o do modo mais conveniente.
Sinónimo Geral: controle
“We do not have control over much that happens in our lives,
And therefore, says Wiseman, our aim should be to increase our coping capacity,
Rather than a futile attempt to control that over which we have no control.
(…)
It might be more helpful if we had a better understanding and acceptance
Of our lack of control.
Then we could redirect our energy towards increasing our coping capacity.” (in LEFLEY & WASOW, 1994)
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