Cosmopolis, 2012 (spoiler alert)
pontos fortes: muitos atores (re)conhecidos, diálogos frequentemente muito bem construídos.
pontos fracos: análise demasiado detalhada de um dia na vida de um sr muito milionário, muito ao género de Paul Auster (que não gosto de ler), grandes planos dos atores e frequente uso da limusina como espaço de ação, tornando tudo muito impaciente claustrofóbico, mal feito o efeito especial em Robert quando este dispara uma arma cuja bala lhe atravessa a mão.
conclusão: frequentemente aborrecido. tanto que não chega a entusiasmar quando Robert pede a arma do seu chefe de segurança para após dois dedos de conversa, e de forma completamente inusitada, disparar sobre ele, matando-o, ou quando dispara contra a própria mão, pois isto vem no seguimento do pedido - negado - de ser atordoado por um taser. e o facto de seguir os seus caprichos, passando o dia a dizer que quer cortar o cabelo, e, quando chega ao cabeleiro, este nem lhe lava o cabelo - que tinha restos de tarte - e corta a seco e sem jeito, é algo que não faz sentido. e se faz, porque até pode fazer para aquela alma, não me agrada.