terça-feira, 30 de julho de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

summer is coming

keep safe. have fun. be responsible. enjoy.








sexta-feira, 26 de julho de 2013

out of context #18

"Quando dois seres vivem no mesmo apartamento, se vêem todos os dias e, além disso, se amam, as suas conversas quotidianas harmonizam as suas duas memórias: por consentimento tácito e inconsciente, deixam no esquecimento vastas zonas da sua vida (...)"

In "A Ignorância", de Milan Kundera


feminismo contemporâneo

"A entrada é feita pela porta da frente
Querem ler sobre coisas fofinhas? Então não contem comigo.
Qual é a cena com a obsessão milenar dos homens com sexo anal? E em que momento da História nos convencemos que curtíamos bué ser penetradas por trás? Eu sei que o tema é polémico e que vai chocar muitas mentes livres deste século XXI. Mas olhem, azarito. Já sabem qual é o assunto, podem sempre voltar atrás e não ler o resto.

E por falar em atrás, há uma proposta que resulta (quase) sempre: quando um gajo me propõe uma sessão anal, eu digo "ya, bacano! Quero imenso!". E, ato contínuo, proponho-lhe o mesmo. Socorrendo-me de um objeto fálico não cortante, sugiro-lhe que, antes do ó-tão-prazeiroso ato, ele experimente o quão agradável é ser penetrado por um cilindro num orifício concebido para expelir sólidos e gasosos. "Ai não queres? Então porque é que eu hei-de querer?" Resulta quase sempre. Quase.

Mas voltando à vaca fria. Eu culpo as revistas femininas. Tão paladinas da modernidade e tão conservadoras. "Como ter uma carreira de sucesso"... para agradar ao teu homem. "Como perder 25 kg em 3 dias"...para arranjares um homem. "Como ser independente e feliz"...para conquistares um homem. O mesmo se aplica ao cu. Temos que dar o cu. Primeiro para sermos modernas. Segundo, e a razão mais importante, para sacarmos um gajo. Porque, uma vez a relação consolidada (dar o cu, só quando já agarraram o gajo. Antes, nunca!), se não tivermos "experiências sexuais tórridas" (= dar o cu) o mais certo é que o nosso homem se vá tornar o homem de outra qualquer.

Vivemos na era do medo. Medo de ficar sozinhos. Medo de perder o emprego. Os amigos. De ter filhos. De não ter filhos. De engordar. De emagrecer. De morrer. De desagradar. E para agradar (eh pá, não me venham com essa conversa que adoram fazê-lo, que é super íntimo e intenso... Blá blá) fomos fazendo concessões. As erradas, claro. Há que estabelecer prioridades, minhas senhoras. A minha é: "a entrada é feita pela porta da frente".

PS: sabem aquela história do "não gostas? é porque ainda não experimentaste comigo"? É treta."


from http://afarmaciadeservico.clix.pt/

está tão bem escrito que não acrescento mais. gosto especialmente da lucidez crítica relativamente às revistas femininas, que têm temas velhos com títulos novos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

out of context #17

"A vida do homem dura em média oitenta anos. É contando com esta duração que cada um imagina e organiza a sua vida. (...) raramente nos damos conta de que o número de anos que nos é atribuído não é um simples dado quantitativo (...) mas faz parte da própria definição do homem."

In "A Ignorância", de Milan Kundera



out of context #16

"Mais velha, verá nestas semelhanças uma lamentável uniformidade dos indivíduos (...) e uma monotonia fatigante dos acontecimentos (...); mas na sua adolescência, acolhe estas coincidências como um milagre, ávida de decifrar os seus sentidos."

In "A Ignorância", de Milan Kundera

out of context #15

"Segundo o que quer fazer crer aos outros e a si próprio, deixou o seu país porque não suporta vê-lo subjugado e humilhado. O que diz é verdade, mas não impede que a maior parte dos checos se sentissem como ele, subjugados e humilhados, e apesar disso não tenham partido para o estrangeiro. Ficaram no seu país porque se amavam a si próprios e porque se amavam com a sua vida, que era inseparável do lugar onde se desenrolara. Como a sua memória era malévola e não oferecia a Josef nada do que poderia tornar-lhe querida a sua vida no seu país, atravessou a fronteira com um passo lesto e sem arrependimento."

In "A Ignorância", de Milan Kundera

terça-feira, 23 de julho de 2013

ironia


in http://imagens3.publico.pt/imagens.aspx/786003?tp=UH&db=IMAGENS

vive le suicide! ;)



Avec la crise qui vous défrise
(Avec la crise qui vous défrise)
Quoi de plus doux qu´une mort exquise
(Une mort exquise)
Soyez lucides et pas timides
(Soyez lucides et pas timides)
Y a pas à dire
Vive le suicide!

Entrez, entrez
N´ayez pas peur
Nous sommes ouverts
Jusqu´à 20 heures
Tout est limpide
Rien n´est trompeur
Vous faire mourir
C´est notre bonheur!

Si ça vous coûte
Le premier pas
N´oubliez pas
Que nous sommes là
Pour vous aider
Sans tralala
A passer de vie à trépas!
(De vie à tépas)

Avec la crise qui vous défrise
(Avec la crise qui vous défrise)
Quoi de plus doux qu´une mort exquise
(Une mort exquise)
Soyez lucides et pas timides
(Soyez lucides et pas timides)
Y a pas à dire
Vive le suicide!

Soyez bienvenus
Au Paradis
Fin des soucis
C´est comme je vous l´dit
Tout est possible
Rien interdit
Rien mise à part
Qu´on n´fait pas crédit!

Pour partir y a tellement de façons
Grand choix mortel de 300 poisons
Sans oublier la pendaison
C´est sa passion!
Rien que d´y pensez j´ai le frisson
Le grand frisson!

Avec la crise qui vous défrise
(Avec la crise qui vous défrise)
Quoi de plus doux qu´une mort exquise
(Une mort exquise)
Soyez lucides et pas timides
(Soyez lucides et pas timides)
Y a pas à dire
Vive le suicide!

Tous nos produits sont de qualité
Nous garantissons le décès
Notre devise pour assurer
Soit trépassé soit remboursé!

On est utile à toute la ville
(Ils sont utiles à toute la ville)
Et quelque soit votre profil
(Notre profil)
Oubliez tout mourrez tranquilles
(Oublions tout mourrons tranquilles)
Adieu la vie ainsi soit t-il!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

quero muito isto traduzido e adaptado a portugal!!

"Unlike most of the party games you've played before, Cards Against Humanity is as despicable and awkward as you and your friends.
The game is simple. Each round, one player asks a question from a Black Card, and everyone else answers with their funniest White Card."

















tem potencial

a série The Bridge

com um detetive mexicano e uma detetive americana a tentarem resolver em conjunto homicídios que ocorrem na fronteira.
a graça é que a senhora faz lembrar um pouco a Dr Temperance Brennan, de Bones, pela sua falta de competências sociais, sendo que a detetive Sonya Cross tem efetivamente síndrome de Asperger.



terça-feira, 16 de julho de 2013